Nos últimos anos, temos assistido a uma crescente visibilidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas redes sociais, na mídia e no discurso cotidiano. Embora esse avanço represente uma conquista importante para a inclusão e a conscientização, ele também traz consigo riscos — entre eles, a banalização dos diagnósticos e a popularização de interpretações superficiais sobre o autismo.
Foi com esse cenário em mente que realizamos a palestra “O Fenômeno do Autismo como Modismo: Uma Análise Crítica”, transmitida ao vivo pelo YouTube e agora disponível para quem deseja assistir com calma e atenção.
Assista à palestra completa:
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Uma conversa baseada em ciência, prática e empatia
O evento reuniu psicólogos(as) e estudantes de diversas regiões do Brasil e foi conduzido por mim, Prof. Sérgio Silva, com a participação especial dos autores do artigo: Gisele Saurin, Romildo Júnior e Fransmara Nascimento.
Abordamos temas como:
- A história e os critérios diagnósticos do TEA
- A importância do diagnóstico multidisciplinar e precoce
- Os fatores que explicam o aumento de casos
- A crítica à noção de “moda” aplicada ao autismo
- A responsabilidade ética dos profissionais de saúde mental
Baixe o artigo na íntegra
O conteúdo apresentado na palestra foi baseado no artigo publicado pela Faculdade Católica de Marília. Nele, aprofundamos as análises apresentadas no evento, com embasamento teórico e referências atualizadas.
Clique aqui para baixar o artigo em PDF:
“O autismo não é uma tendência passageira — é uma condição do neurodesenvolvimento que deve ser compreendida com empatia, profundidade e compromisso ético.”
Reflexão final
O autismo não está “na moda”. O que está em alta — e precisa continuar — é a busca por conhecimento, inclusão e respeito às diferenças. Como profissionais da saúde mental, é nosso papel informar com responsabilidade, combater rótulos e acolher com consciência. Se essa conversa te tocou de alguma forma, compartilhe com colegas e participe dessa construção coletiva de uma psicologia mais sensível e fundamentada.